sábado, 14 de maio de 2011

Pela estrada, outra vez...










Num céu azul de poucas nuvens,

Feito rojão, eu corto estradas

Atravessando caminhos por entre laranjeiras carregadas

Sentindo o doce vento de uma manhã

Gostosa de outono, bem rara.

Sou passageiro e espectador

De uma viagem rumo ao meu eu mais lírico.

Assim sou eu, livre.

A 100 por hora

No entanto, prestando atenção a paisagem

Tenho olhos abertos e deixo cana para trás

Passo caminhões.

Todos passarão mesmo.

Mas e os passarinhos?

Eu jogo, então, palavras ao vento, mas

‘Words don’t come easily like sorry, like forgive me’,

Como na música de Tracy Chapman

Peço perdão a tudo e a todos

Despedindo-me, mais uma vez.

Mas sigo, enfrente, no meu caminho.

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