segunda-feira, 2 de maio de 2011

A NOVELA DA SACOLA PLÁSTICA


Mal anunciaram o fim das sacolas plásticas nos supermercados, e a grande maioria da população, sempre ela, já entrou em conflito com tal medida. O que para quem se importa com o futuro do planeta parece ser um alívio, para a massa não passa de mais uma atitude punitiva. Na Europa, isso já existe há muito tempo. Leva-se sacolas e carrinhos, sem nenhum problema. Esqueceu a sua? E só comprar uma sacola retornável. Um esquema simples e que funciona, como a multa para quem não recicla seu lixo. Sacolas plásticas demoram anos para se decomporem, e leves, entopem bueiros, causam alagamentos e vão para no mar. Viram verdadeiras ilhas suspensas sobre o mar e acabam por matar a vida marinha, influenciando a nossa própria.

O problema maior é que quem vai sofrer com a falta das sacolas plásticas é sempre a classe mais desfavorecida. Já existem sacolas e sacos feitos de material biodegradável, que se decompõem em 3 meses, mas tem seu preço.
Só que esse é só o c
omeço. Economizar água, energia e reciclar nosso próprio lixo é nossa obrigação e são tão importantes quanto o extermínio dessas malditas sacolas. O planeta não suporta mais, estamos à beira de um verdadeiro colapso, alguém duvida? Só que não adianta abolir essa praga apenas dos mercados. Hoj
e, qualquer cachorro quente, qualquer lanchonete utilizam as sacolas no seu 'take away'. E são pelo menos duas. Uma para comida, outra para a bebida. Essas sacolas reproduzem-se mais do que coelhos, e olha que estamos no Ano do Coelho.

Será que a humanidade precisa de tanta embalagem assim? Precisamos produzir tanto lixo? Todo esse gás carbônico é necessário? Por mais urbanos que sejamos, não podemos esquecer que o futuro da Terra, está, agora, em nossas mãos, que de agora em diante será carregando as ecobags. E para quem ainda não se conformou, não adianta chorar. Melhor escolher entre os modelos lindos que estão no mercado e escolher a sua sacola. Ou as suas.


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