terça-feira, 7 de abril de 2009

MODA OUTONO/INVERNO 2009 Hemisfério Norte


E para a moda outono/inverno 2009 prepare-se para a invasão de peças mais estruturadas (vestidos e casacos) e calças mais largas, assim como na alfaiataria, uma tendência bem forte. O estilo étnico continua em alta, assim como o country chic e o geométrico (Louis Vuitton). Ombros e quadris serão as partes mais valorizadas nessa estação. A Semana de Moda de Paris abusou do pink, do caramelo (Nina Ricci), do marrom e do dourado (Chanel) e trouxe poucas estampas e muita alfaiataria. Já a Semana de Moda de Milão trouxe um show de peles, couros e muita elegância. Golas altas (Prada) e uma atitude super rock n’ roll (Fendi) foram algumas das sensações, como o estilo folk (Gucci) ou o hippie (Cavalli). A tendência do inverno é super 70’s e os ecologistas chiarão, com certeza. Mas com o frio que fez no Hemisfério Norte só mesmo as peles para suportar. O bom é que muitas dessas peles são sintéticas. E o planeta agradece.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

NOSSA VELHA E RECAUCHUTADA LÍNGUA PORTUGUESA

Pode parecer paranoia ou você caiu de paraquedas nessa história, mas a verdade é que o dia a dia da nossa velha língua portuguesa está um pouquinho diferente, para se ter ideia a própria palavra ideia perdeu seu acento. Entrou em vigor no começo do ano o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, e mais do que extinguir tremas, acentos ou hífens, busca unificar a nossa língua mãe. Mesmo que muita gente esteja chiando de ter que memorizar novas regras essas mudanças são fundamentais para esse fortalecimento, já que o português é uma das únicas línguas do mundo com duas ortografias oficiais: a portuguesa e a brasileira. Falado por mais de 200 milhões de lusófonos, o português é, hoje, a sexta língua mais falada do planeta, sendo idioma oficial de oito países espalhados pela Europa, América, África e Ásia.
Sim, o bom e velho português está espalhado pelo mundo e mesmo em tempos de globalização não vai perder regionalismos e sotaques que continuam iguais e fazem à diferença dos falantes da língua de Camões. A língua está ligada a uma série de fatores, mas está diretamente conectada com o nosso pensamento e expressão. É, sem dúvida alguma, a ligação mais íntima com a nossa ancestralidade coletiva e ao mesmo tempo, representa as mudanças e transformações dos novos tempos que cria novos verbetes constantemente. A língua está em movimento desde a Pré-História e vai continuar se transformando em cada lugar, em cada sertão, cada morro, cada deserto por onde passa e diz muito sobre o que somos e o que pensamos. Nossa pátria é nossa língua.