sábado, 1 de março de 2008

Os coffeeshops de Amsterdam


De todas as curiosidades sobre os Países Baixos, talvez, a liberalidade do povo holandês seja que mais chama a nossa atenção. Somente aqui, e em nenhum outro lugar do mundo, as drogas leves sejam legalizadas e estejam nas vitrines das principais ruas de Amsterdam. Embora somente nos coffeeshops seja possível comprar e fumar maconha, sua influência aparece em toda cidade. Em lojas de souvenirs, por exemplo, você pode encontrar camisetas com alusão a droga, bandeiras, cinzeiros, isqueiros, cartões postais, pirulitos e balas e mais todos os acessórios para os apreciadores da maconha. No entanto, fumar, só nos coffeshops. Ou em casa.
A primeira licença para coffeshops foi dada em 1996 e de lá para cá o número de estabelecimentos só vem aumentando, tanto que não é possível mais abrir esse tipo de comércio e foi criada uma série de restrições, como, por exemplo, não se situar a menos de 500 metros de escolas. Cada um deles tem a sua peculiaridade e seu chamariz, porém, são muito sérios, não vendem drogas a menores de 18 anos, não vendem bebida alcoólica e não toleram violência dentro do recinto. Dentro dos coffeeshops é possível apreciar boa música, beber um chocolate quente ou um refresco gelado, fazer uma lariquinha e é claro, fumar a erva, que basicamente é encontrada sob duas formas: ‘joint’ (baseado enrolado com tabaco ou puro, dentro de uma charmosa embalagem plástica) ou por gramas (mais ou menos 10 euros por uma grama). Existem muitos tipos para apreciação e os principais são: hidropônico, biológico, jamaicano, nigeriano, White Widow, Jack Horror e Merry Cristal. Nos cafés também é possível comprar hashish, que por sua vez pode ser, blond (mais suave) ou black (forte). E se você ainda for corajoso o bastante, existem os bolinhos de maconha.
Em Amsterdam também se encontram grandes bancos de sementes (weeds) onde a diversidade de tipos é ainda maior. Você tem acesso a todas informações referentes aos tipos de cannabis, com fotos, tempo de germinação, quantidade de produção e efeito. É só escolher a que mais lhe agrada. Até mesmo no mercado de flores é possível encontrar um kit para o cultivo da erva (o Start Kit), por preço bem razoável, pouco mais de 3 euros. E só para sua informação, os coffeeshops funcionam das dez da manhã à uma da manhã.



Além da maconha, os cogumelos (magic mushrooms) chamam a atenção. Existe uma infinidade de tipos e efeitos, quase impossível de escolher. São encontrados em diversas formas: in natura, em chá, em pó e, é claro, em forma de bolinho. Os cogumelos, no entanto, não são tão aceitos assim. Vira e mexe são proibidos e logo depois liberados. Os desenhos de cogumelos também fazem parte da paisagem de Amsterdam e são encontrados em diversos pontos.





Outro passeio imperdível em Amsterdam é dar uma voltinha pelo Bairro da Luz Vermelha (The Red Light District), onde a prostituição é legalizada e as garotas ficam nas vitrines, à mostra. Homens excitados, famílias inteiras e bandos de turistas lotam esse bairro diariamente, que ainda conta com cinemas e casas de sexo explícito, alem dos melhores sex shops do mundo, onde tudo é permitido e tudo, inclusive o sexo, é muito lucrativo. O passeio diurno é bem interessante, pois o movimento e o funcionamento é 24 horas. No entanto, somente à noite, você entende realmente porque é chamado de Bairro da Luz Vermelha, quando a rua ganha o tom do néon vermelho. Um conselho é não tirar fotografias nesse lugar, você pode se meter em uma grande confusão. Bem perto dali, fica a rua Warmoesstraat, uma das ruas gays de Amsterdam e região que abriga algumas das mais badaladas casas noturnas da cidade e os clubes de sexo. O sexo é a outra bandeira de Amsterdam, em todos pontos de souvenirs é possível comprar lembrancinhas bem sacanas e fálicas. Amsterdam é um barato, aliás, Amsterdam é, sem dúvida, a cidade mais louca de toda a Europa. Caretice aqui não rola!



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