segunda-feira, 9 de março de 2009

De repente 30? Parte 1


Tinha uma fase da minha vida em que viver a noite, como dizíamos, era a coisa mais importante. Era algo para fazer de segunda a segunda, não importava o quê. A Vida era uma eterna festa e o que realmente importava era aproveitar, a noite, os amigos, enfim, toda a balada. Uma vida sem grandes preocupações, embora o que vestir sempre foi um grande preocupação ou aonde ir era o básico para uma noite inesquecível. Uma vida festiva, etílica e colorida. Mas derepente você passa a se sentir diferente. Primeiros são os amigos que vão mudando, depois as responsabilidades da vida vão chegando e quando você vê, percebe que deixou aquela fase toda alegre par trás. É duro ter que encarar a vida adulta em um primeiro momento, tanto que muitos atrasam o relógio biológico e tornam-se ridículos fantasiados de adolescentes tardios. Não que eu acho que devemos endurescer, mas precisamos aceitar as verdades da vida, sem medo. Abandonar a vida não significa, no entanto, se tornar outra pessoa. É a questão do amadurecimento. Não temos como fugir dele e quanto mais fugimos, mais sofremos no futuro. Afinal, tudo muda no mundo o tempo todo até nossas cabeças. Será? E aquela criança que fomos um dia, vive ainda em algum lugar? Será? (tem continuação)

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